domingo, 28 de setembro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Expressões da Cultura
22/09/2008
Política cultural e sindicalismoCultura e Mercado
A importância que remonta a história do trabalho cultural brasileiro reside nas várias experiências artísticas que representaram importantes momentos na história política, social e cultural do Brasil. É inegável, assim, a riqueza encontrada na diversidade das expressões artísticas, que pretendiam realizar um trabalho artístico e político como instrumento para as reivindicações feitas pela sociedade brasileira nas décadas de 1960, 1970 e 1980.
Com isso, as manifestações urbanas travadas por estudantes e operários, as lutas no campo em favor da reforma agrária, as manifestações de intelectuais ligados à esquerda, procuravam levantar o debate acerca da crise política e social que se instalou no Brasil naquele momento. Todos esses movimentos estavam empenhados em oferecer subsídios para o fortalecimento do setor cultural, principalmente impulsionados pelos trabalhos realizados pelo CPC da UNE, e desenvolver projetos teatrais, de cinema, danças, entre outros.Esse contexto também marcou o inicio das propostas de políticas culturais alternativas, principalmente ligadas aos diversos sindicatos brasileiros, na tentativa de realizar um trabalho político mediado por expressões culturais e artísticas, estreitando os laços entre cultura e sociedade.
Exemplos como o Sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, Sindicato dos metalúrgicos de Santo André, o Sindicato dos bancários de São Paulo, o Movimento de Cultura Popular da Baixada Santista (MCP), uma entidade representada por diversos sindicatos, entre os quais estavam os Vigias Portuários, dos Jornalistas, dos Gráficos, dos Metalúrgicos, da Associação das Famílias Sertanejas, entre outros, além da Federação do Teatro Amador e algumas organizações estudantis.A política cultural sindical fazia parte das propostas das entidades em fortalecer os programas de formação sindical dirigidos para os trabalhadores. Diversas atividades culturais e artísticas eram realizadas, como por exemplo: bailes, festivais de música, formação de grupos de teatro, cinema, recitais de poesias, até mesmo um canal de televisão chegou a ser organizado no sindicato do ABC paulista – a Televisão dos Trabalhadores, a TVT –, enfim, diversas atividades são comumente encontradas em registros realizados por entidades sindicais em diversos momentos da história brasileira. Essas atividades culturais também eram utilizadas como forma de atrair os trabalhadores para uma maior participação nas discussões realizadas pelas entidades.Felizmente ainda hoje podemos encontrar referências sobre políticas culturais desenvolvidas por sindicatos, como é o caso do Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis e Região. O Sinergia, como é conhecido, desenvolve, ao longo dos seus 17 anos de ação cultural, um trabalho no qual, segundo Dinovaldo Gilioli, um dos integrantes do grupo, entende como cultura não somente a literatura, a música, cinema, o teatro, mas também todas as expressões de “culturas populares”, como o artesanato, as festas e folclore. E afirma ainda que mais do que entretenimento, esse trabalho cultural desenvolvido pelo Sinergia “é o modo pelo qual uma sociedade vive e dá sentido a sua própria existência.”
A importância do trabalho realizado por políticas culturais ligadas a sindicatos está no sentido de, além de se fortalecer como uma alternativa às crescentes massificações de cultura que surgem no cotidiano, como afirma Dinovaldo, “propiciar espaços para a expressão humana, para o exercício solidário, criativo e também crítico”.
http://www.culturaemercado.com.br/post/politica-cultural-e-sindicalismo/Cleiton Paixão
Política cultural e sindicalismoCultura e Mercado
A importância que remonta a história do trabalho cultural brasileiro reside nas várias experiências artísticas que representaram importantes momentos na história política, social e cultural do Brasil. É inegável, assim, a riqueza encontrada na diversidade das expressões artísticas, que pretendiam realizar um trabalho artístico e político como instrumento para as reivindicações feitas pela sociedade brasileira nas décadas de 1960, 1970 e 1980.
Com isso, as manifestações urbanas travadas por estudantes e operários, as lutas no campo em favor da reforma agrária, as manifestações de intelectuais ligados à esquerda, procuravam levantar o debate acerca da crise política e social que se instalou no Brasil naquele momento. Todos esses movimentos estavam empenhados em oferecer subsídios para o fortalecimento do setor cultural, principalmente impulsionados pelos trabalhos realizados pelo CPC da UNE, e desenvolver projetos teatrais, de cinema, danças, entre outros.Esse contexto também marcou o inicio das propostas de políticas culturais alternativas, principalmente ligadas aos diversos sindicatos brasileiros, na tentativa de realizar um trabalho político mediado por expressões culturais e artísticas, estreitando os laços entre cultura e sociedade.
Exemplos como o Sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, Sindicato dos metalúrgicos de Santo André, o Sindicato dos bancários de São Paulo, o Movimento de Cultura Popular da Baixada Santista (MCP), uma entidade representada por diversos sindicatos, entre os quais estavam os Vigias Portuários, dos Jornalistas, dos Gráficos, dos Metalúrgicos, da Associação das Famílias Sertanejas, entre outros, além da Federação do Teatro Amador e algumas organizações estudantis.A política cultural sindical fazia parte das propostas das entidades em fortalecer os programas de formação sindical dirigidos para os trabalhadores. Diversas atividades culturais e artísticas eram realizadas, como por exemplo: bailes, festivais de música, formação de grupos de teatro, cinema, recitais de poesias, até mesmo um canal de televisão chegou a ser organizado no sindicato do ABC paulista – a Televisão dos Trabalhadores, a TVT –, enfim, diversas atividades são comumente encontradas em registros realizados por entidades sindicais em diversos momentos da história brasileira. Essas atividades culturais também eram utilizadas como forma de atrair os trabalhadores para uma maior participação nas discussões realizadas pelas entidades.Felizmente ainda hoje podemos encontrar referências sobre políticas culturais desenvolvidas por sindicatos, como é o caso do Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis e Região. O Sinergia, como é conhecido, desenvolve, ao longo dos seus 17 anos de ação cultural, um trabalho no qual, segundo Dinovaldo Gilioli, um dos integrantes do grupo, entende como cultura não somente a literatura, a música, cinema, o teatro, mas também todas as expressões de “culturas populares”, como o artesanato, as festas e folclore. E afirma ainda que mais do que entretenimento, esse trabalho cultural desenvolvido pelo Sinergia “é o modo pelo qual uma sociedade vive e dá sentido a sua própria existência.”
A importância do trabalho realizado por políticas culturais ligadas a sindicatos está no sentido de, além de se fortalecer como uma alternativa às crescentes massificações de cultura que surgem no cotidiano, como afirma Dinovaldo, “propiciar espaços para a expressão humana, para o exercício solidário, criativo e também crítico”.
http://www.culturaemercado.com.br/post/politica-cultural-e-sindicalismo/Cleiton Paixão
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
sábado, 6 de setembro de 2008
Fredericks & Freiser Gallery - 536 W 24th Street, NY, NY 10011
Hello everybody
Here are the details about the opening for my upcoming show;
Friday October 10th, 2008
6-8pm
Fredericks & Freiser Gallery536 W
24th Street,
NY, NY 1001
1Oh,
also, the show has a title--
"Midnight in the Empire"
Also, at the same time in the second room of the gallery there will be a show of collaborations featuring me, Nicholas DiGenova, Sean McCarthy, Matt Wiegle, Shawn Cheng, Craig Taylor and John Mejias. That show doesn't have a title yet, we're still working on it.They will be up until about November 10th.
-zak
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Quer brincar com a WEB? Experimente?...
...No Brasil, os dados da eleição de 2006 mostram que 6% dos eleitores usam a Web como ferramenta eleitoral, superando as revistas semanais e perdendo para a TV (76%), jornais (29%) e rádios (28%).
Nas classes A e B, a Web só perde para a TV e os jornais.
"Atualizei o número de brasileiros que tem acesso à internet de 32 para 39 milhões, segundo dados IBOPE/NetRatings, com base em informações de dezembro de 2007. Outra estatística mais atualizada é a dos usuários domésticos, que em março de 2008 totalizavam 22 milhões no Brasil, com um crescimento de 56,7% em relação a igual período em 2007, também segundo o IBOPE/NetRatings."
Publicado por José Murilo Junior
Categoria(s): Cultura Digital
Nas classes A e B, a Web só perde para a TV e os jornais.
"Atualizei o número de brasileiros que tem acesso à internet de 32 para 39 milhões, segundo dados IBOPE/NetRatings, com base em informações de dezembro de 2007. Outra estatística mais atualizada é a dos usuários domésticos, que em março de 2008 totalizavam 22 milhões no Brasil, com um crescimento de 56,7% em relação a igual período em 2007, também segundo o IBOPE/NetRatings."
Publicado por José Murilo Junior
Categoria(s): Cultura Digital
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